(e todos os sanguessugas que vem como "item de série"...)
Uma das coisas que tenho nessa vida, e da qual tenho muito orgulho, é a Revista Mundo dos Bichos. Não escrevo nela, não fotografo pra ela, não diagramo ela, não desenho pra ela. Eu faço aquela parte que toda revista tem mas que só aparece numa pequena coluna chamada "Editorial", ou "Expediente". Mas, isso não me importa...a MDB é show de bola e, se você não conhece ela, é só procurar por ela no Facebook, Twitter, Google Plus, YouTube para conhecer um pouco. E, se quiser algum exemplar, é só pedir que enviamos. Em um resumo, a MDB trata de animais domésticos e selvagens, meio ambiente e sustentabilidade, e essa foto que usei pra ilustrar esse post é parte da revista: a imagem da esquerda é a capa da 5ª Edição, e a imagem da esquerda ilustra a matéria da capa. Show de bola, não é?
Mas não é sobre ela que quero falar, e sim sobre um evento que organizamos e que foi utilizado de cabide por algumas pessoas e escrachado por outros veículos de comunicação (mídia impressa).
Antes do evento, alguns sites, jornais e revistas entraram em contato para obterem mais informações e divulgarem o evento, e assim poderiam publicar uma nota sobre ele antes e depois do mesmo. Só que, nas publicações, o nome da MDB não aparece como organizadora do evento, com a desculpa de que "é uma revista concorrente, o editor me manda embora se eu colocar". Então POR QUE DIABOS quis divulgar o evento? Não precisamos de sua divulgação medíocre, que é neutra, que passa informação correta (só que não). Isso é mídia negativa, ruim para quem acredita na MDB, pra quem patrocina o evento, e pros leitores e simpatizantes da MDB e sua causa. E essa desculpa do editor, vamos lá: a MDB é uma revista que tem um FOCO em um determinado assunto, não publicamos sobre a guerra na Síria, sobre o Genuíno sendo preso, sobre os locais dos radares no dia de hoje, sobre o o latrocínio da madrugada anterior, sobre o (maldito) futebol. Só falamos de bichos, maio ambiente e sustentabilidade. Alguém me explica como a MDB pode ser concorrente de um portal de noticias semelhante ao UOL? Ou ser concorrente de JORNAL DE CIRCULAÇÃO DIÁRIA? Eu não consigo explicar...e gostaria de entender.
Outra questão são os releases pós evento. Nosso editor fez um relesase, enviou para outra pessoa aprovar (que também era organizadora do evento, em CONJUNTO com a MDB), e essa pessoa alterou o release, retirando INCLUSIVE o nome da ONG que ela preside além, é claro, do nome da MDB. No release, aparece assim:
"Evento organizado por Fulano do K. C. T. a Quatro".
Bonito né? Além disso, ainda ficava falando groselha no microfone durante o evento, fazendo um discurso político "pra inglês ver", falando palavrões (e muitas crianças pequenas estavam no local). Tenho que segurar meu comentário aqui. Mas, adianta pedir uma errata pro jornal/revista/site que publicou o release? Adianta. Mas só fica no pedido, porque aqui só te levam a sério se OU você tem muito dinheiro, OU se você tem muito QI. E como a MDB não tem nada disso...
Mas nosso sucesso vem do publico, vem dos leitores, dos participantes do evento que sabiam quem estava organizando, quem correu atrás, quem divulgou, quem conseguiu patrocinador, que fez o evento acontecer de verdade. E são essas pessoas que nos fazem continuar seguindo em frente, evoluindo, progredindo, crescendo. Não será meia duzia de sanguessuga ou uma mixaria de midiazinhas podres que vai nos derrubar.
Aliás, o próximo evento já está sendo planejado e, dessa vez, sem NENHUM outro organizador, co-organizador, "ajuda de mídia" ou algo do tipo. O que o evento precisa ter para ser um sucesso, existe dentro de cada um que olha pro seu bichinho e dá um sorriso verdadeiro, não importa se seu animalzinho é um cachorro, um gato, um pássaro, um lagarto, um sapo, uma tartaruga, um dragão de Komodo. A todos vocês, amantes de animais (não importa qual seja ele), deixo meu mais singelo e forte abraço.
Até a próxima postagem!
(de verdade...)
Muitos dos que me conhecem sabem que gosto de correr de carro. Correr de verdade, na pista, no lugar correto. E gosto de corridas de autódromo, nunca fui muito fã de arrancada. Porém, de alguns anos pra cá, acabei entrando pro mundo de LandSpeed Racing, algo extremamente perigoso de ser feito, e que só é feito por aqueles que realmente gostam de correr, de superar limites, de quebrar recordes, de ir o mais rápido possível dentro de um carro (ou motor).
Todo ano vou para a Bonneville SpeedWeek, um evento que ocorre no deserto de sal de Bonneville, no estado americano de Utah. Quer saber mais sobre esse evento e o que ele significa na vida das pessoas? Vai na locadora mais próxima e peça por um filme chamado "Desafiando os Limites", com Anthony Hopkins (tem o video completo no YouTube se preferir). Comecei a ir pra lá a convite de uns amigos que já correm lá há vários anos, e possuem diversos recorde em diversas categorias da competição. Esse ano, fiz um novo amigo lá, chamado Brian Gillespie. Ele é um dos donos de uma empresa chamada Hasport, muito conhecida no ramo de preparação automotiva (especialmente dentro dos "imports", como são chamados os veículos de origem japonesa nos EUA), e ele possuía um Honda Insight modificado para corridas de LandSpeed. Algumas semanas atrás, Brian sofre um acidente, que foi considerando um dos mais brutais acidentes em toda a historia de LandSpeed nos EUA. Pela brutalidade do acidente, qualquer um acha que ele morreu e, na verdade, ele teve ferimentos quase superficiais e após 10 dias no hospital, teve alta e foi pra casa. O medico disse pra ele ficar 30 dias afastado das corridas e, segundo ele, é o máximo de tempo que ele vai ficar afastado mesmo.
Vejam o video, e aviso: se você não estão acostumado a ver vídeos de acidentes, isso pode ser um pouco aterrorizante....
O carro estava a 300km/h quando começou a capotar.
O Brian é amigo meu, já conversei com ele por telefone, e ele está muito bem. O acidente repercutiu tanto que ele já foi entrevistado pela ABC e será entrevistado pela CNN. Nos EUA, automobilismo, corridas motorizadas em geral, são levadas muito a sério.....e falar tudo isso sobre o Brian e o acidente era só pra ilustrar o assunto sobre o qual eu realmente quero falar.
Automobilismo no Brasil é PIADA. E de muito mal gosto. Ainda hoje, com a tecnologia de segurança avançada como está, ainda vemos pilotos brasileiro morrerem em corridas de arrancada PROFISSIONAIS Landspeed Racing é uma corrida amadora, sem nenhuma ligação com qualquer entidade do automobilismo profissional), em velocidades bem mais baixas, simplesmente porque quiseram economizar em algum quesito de segurança ou simplesmente porque ignoraram o fato de que segurança deve vir em primeiro lugar. Tivemos um jovem piloto da Stock Car que morreu num acidente durante uma corrida pois a gaiola de proteção do carro estava feita de forma incorreta. Sei de casos de pilotos que levaram seus carros pra arrancada e achavam que iam passar pela inspeção técnica com uma gaiola de proteção feitas de tubos de PVC preenchidas com cimento e pintados de cinza.
PIADA. E enquanto continuar sendo tratado como PIADA tanto pelos governantes, quanto pelos dirigentes do esporte (afinal de contas as entidades estão mais para cabides de emprego e plano de aposentadoria do que qualquer outra coisa), isso não vai mudar. Pilotos se unirem pra fazer algo? Se unem sim, como se uniram no caso do piloto da Stock Car.......mas já fazem ANOS e nunca mais se ouviu falar sobre isso. A F-1 teve um salto gigantesco no que se refere a segurança de carros e pilotos depois das mortes de 94 (sem entrar em detalhes pra não desvirtuar muito, lembrem-se que não foi só o Senna que morreu naquela mesma pista, naquele mesmo final de semana, nesse mesmo ano), e hoje vemos acidentes cabulosos em corridas de F-1 onde os pilotos não sofrem um único arranhão. Isso contribuiu pra deixar as corridas mais chatas? SIM. Mas era necessário essa evolução enorme para então desenvolver um outro tipo de carro que proporcionasse mais emoção, onde o quesito "capacidade do piloto" realmente fizesse diferença.
E, infelizmente, não é só o automobilismo no Brasil que sofre, que é uma piada. Qualquer esporte que não seja futebol é uma piada no Brasil. Vôlei, basquete, handball, ginastica olímpica, natação, judo, boxe, hipismo, pólo, tênis....escolha um, treine, pratique, tente viver desse esporte aqui no Brasil. E quando estiver morrendo de fome, me avise. Alias, isso me lembrou do dia que vi um membro da Seleção Brasileira para-olímpica de basquete, campeã das Para-Olimpíadas, vendendo balas Valda num semáforo numa rua de SP, pois era o único jeito dele conseguir um dinheiro pra sobreviver. SOBREVIVER. E o cara era um campeão olímpico, representou o país (e muito bem, afinal era um campeão).....e naquele dia estava praticamente implorando para que as pessoas, que subiam seus vidros de medo, comprassem suas balas por R$2,00.
Tenho um asco tremendo de saber que vivo num país onde o único esporte que se dá importância é o Futebol. O país PARA pra ver futebol. O brasileiro entra em brigas por causa do futebol. O brasileiro deixa seu trabalho por causa do futebol. Faz loucuras pelo futebol.
Triste isso. E não pensem que futebol é um esporte barato: vá em qualquer loja de produtos esportivos e veja quanto custa comprar uma bola, uma chuteira, e todo o equipamento necessário para jogar de forma profissional; veja quanto custa se equipar para fazer um teste. Barato? Nem um pouco. Mas, é o "esporte do povão", como a mídia gosta de falar.
E o povão acredita.
Nos vemos na próxima postagem...
Também conhecido como "no more tchu tcha tcha tchu tchu tcha"...
Hoje fiquei sabendo que entrou um vigor uma nova Lei na cidade do Guarujá, no litoral do Estado de SP. Essa Lei, que anda causando um belo falatório no mundo de personalização automotiva devido interpretação errada da mesma, diz que um veiculo automotivo não pode estar reproduzindo musicas em volumes muito altos em locais públicos.
Ou seja, o dono da Saveiro da foto não pode mais fazer o que ele está fazendo, abrindo seu trio elétrico e fazer o (des)favor de obrigar todos aqueles que estão num raio de 250km dele a escutar o que ele quer escutar e, normalmente, isso significa musicas com letras boçais, degradantes e tudo mais que você, leitor, puder pensar.
Porém, tem muita gente pensando que agora, no Guarujá, não se pode mais colocar som em carros....e isso é mentir. O que não pode (e não deveria existir LEI pra isso, deveria existir BOM SENSO e RESPEITO COM O PRÓXIMO) é colocar um som de 5 milhos de megawatts no seu carro e deixar a musica comendo os tímpanos de todo mundo na praia, na praça, no posto de gasolina, na frente da balada....não importa onde. Uma coisa é o volume do som numa altura que você e sua galera escute; outra coisa é o volume do som numa altura que todo mundo escute.
Em locais públicos não esta somente a sua galera, os seus amigos. Existem pessoas de idade, e a maioria delas já sofre de problemas de audição por causa da idade; existem pessoas com condições de saúde que podem ser agravadas pelas frequências sonoras geradas pelos seus 5 milhões de megawatts tocando a todo vapor (não acredita? Pergunta pro Google! Ou fale com seu médico...eu falaria.); existem crianças de todas as idades, com seus aparelhos auditivos frágeis e sensíveis a grandes variações de som e que podem ficar surdas ou perder audição precocemente. Alias, perda de audição precoce é algo comum nos dias de hoje. Estudos feitos por universidades renomadas mostram que, hoje em dia, as pessoas sofrem de perda auditiva numa idade muito inferior em comparação com 30 anos atrás. A culpa disso? Fones de ouvido super-potentes, carros com som muito alto, carros com escapamento aberto no transito, motos com escapamento aberto no transito (e isso dá assunto pra outro tópico né? Mas não vou desvirtuar.....), casas de show e baladas que deixam o volume muito acima do necessário (por puro ego do DJ da casa) e por aí vai. Adolescentes de 15/16 anos estão escutando tao bem quantos seus avós de 70 anos, e nem se dão conta disso.
Outra coisa que incomoda é a qualidade das musicas tocadas por esses carros: normalmente, são musicas com letras de gosto duvidoso, falando sobre sexo, putaria, denegrindo a imagem da mulher (ou do homem)...musicas que uma criança não deveria escutar e que, forçadamente, acaba escutando. Me desculpem, mas não quero minha filha ouvindo Show das Poderosas enquanto brinca na areia da praia com suas amiguinhas, muitos menos tentando aprender a coreografia de conotação sexual que essa musica (e todos os funks e sertanejos da atualidade) tem. Ela tem 8 anos. Ela é uma criança. E se você acha bonito ver uma garotinha de 8 anos rebolando ao som de Anitta, você tem SÉRIOS problemas.
Sem esquecer de mencionar: se eu, que curto o bom e velho rock´n roll, levar um carro desses pra praia e colocar um AC/DC pra tocar, ou qualquer outra banda de rock/metal/punk/hardcore no mesmo volume de som que se colocam os funks e sertanejos atuais, TODO MUNDO VAI RECLAMAR, e ainda vai aparecer aqueles dizendo que aquilo é MUSICA DO DEMÔNIO!
Vai saber o que se passa na cabeça das pessoas.....crianças rebolando ao som de "vai, pega e balança" é OK, mas crianças ouvindo as dores de um combatente ferido em guerra que não suporta e não aceita a condição em que se encontra e pede a Deus para que o leve embora, é demoníaco. E pros desinformados, a musica ONE, do Metallica, fala sobre isso. E de novo, se não acreditam, perguntem pro Google.
Fico por aqui. Até a próxima postagem.
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Ou "dois pesos, duas medidas"...
3 anos sem escrever aqui. E já que, há alguns meses, resolvi que não ia mais usar redes sociais, então por que não reativar esse blog? Vou continuar falando de tudo um pouco.....e vou (re)começar falando sobre double standards, ou o que chamamos de "dois pesos, duas medidas".
O que isso realmente significa? Vejamos....podemos usar o seguinte exemplo: "se eu cozinho, eu lavo a louça; se ela cozinha, NÓS lavamos a louça"; qualquer situação semelhante a essa pode ser vista como um double standard, ou seja, não importa qual é o tipo de ação/atitude/ideia, o resultado final é sempre favorável (ou menos desfavorável) para o outro lado.
Encontramos isso em todo lugar: trabalho, faculdade, escola das crianças, caixa do supermercado, estacionamento do shopping, dentro duma loja de roupas de grife famosa (quem nunca??), e, principalmente, em relacionamentos. Amigos, ficantes, namorados, casados. Não importa, pois num relacionamento social, afetivo ou não, é a situação onde você vai encontrar com muita facilidade um "double standard". Todo mundo vai passar por isso um dia, todo mundo vai sentir na pele o que é isso um dia, e na maioria das vezes você nem vai dar muita bola, não vai se importar, vai deixar pra lá e fingir que não é com você (ou que é com você, no sentido "ah, é só impressão minha..." - falsa ilusão). Mas, quando você para de se enganar e percebe o que está acontecendo, a sentimento de raiva misturado com tudo mais que couber na jarra desse liquidificador, é algo muito forte e que pode destruir você e seu relacionamento em poucas horas. E se você acha que ainda não enfrentou um "double standard" em sua vida, pare de se iludir...ao menos que você tenha 8 anos de idade, e por isso é inocente demais pra perceber determinadas situações.
Não tenho a minima idéia de como alguém pode lidar com isso, ainda mais porque não posso adivinhar o grau que essa situação vai atingir dentro da vida (e da cabeça) de cada um. Só posso dizer que é uma bosta passar por isso, pois tudo que você achava que era "real" passa e ser duvidoso; tudo que era parecia ser certo passa a não ter a minima credibilidade. E tudo que você diz que está acontecendo, NUNCA acontece.
Complicado...e eu não estaria escrevendo isso se não estivesse sentindo isso na pele nos últimos dias. Não vou entrar em detalhes, não vou abrir minha vida pessoal aqui não e dizer tudo que anda acontecendo...apesar de ter vontade de fazer (e de ter centenas de milhares de blogs - e paginas do Facebook) que sirvam exatamente pra isso. Melhor eu conversar sobre tudo isso com meu terapeuta do que receber conselhos de um desconhecido que leu 1/3 de alguma biografia tendenciosa e não autorizada de algum psicologo famoso, ou de algum "bicho" que acabou de entrar na faculdade de psicologia e ainda não se iludiu.
Até a próxima postagem.
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